Utilizando a time geography como estratégia para a pesquisa mais-que-representacional

Autores

  • Leonardo Luiz Silveira da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais
  • Alfredo Costa Instituto Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-1735-6711

DOI:

https://doi.org/10.46636/recital.v5i1.361

Palavras-chave:

Time geography, Geografia mais-que-representacional, Fenomenologia

Resumo

 Por muito tempo negligenciada na geografia brasileira, a time geography tem sido resgatada nas geografias estrangeiras devido à disseminação do acesso a novos softwares que permitem a produção de sua paradoxal “representação mais-que-representacional”. Ao se preocupar com o arranjo de fluxos cotidianos em fragmentos do continuum espaço-temporal, a time geography apresenta um potencial de exploração do comportamento de indivíduos ou de pequenos grupos de pessoas mediante ao conjunto de fluxos mensurados. Tal perspectiva favorece não somente as relações estabelecidas pelos encontros entre as pessoas, mas também das relações que indivíduos estabelecem em meio as suas trajetórias particulares. O artigo em questão objetiva apresentar a time geography como uma ferramenta de pesquisa mais-que-representacional, ressaltando a sua capacidade de destacar as distintas noções do espaço relativo. Conclui-se que a pesquisa mais-que-representacional tem na time geography um apoio importante, mas que os métodos fenomenológicos de investigação são recursos de descrição e análise que não podem ser negligenciados pelos pesquisadores.

Biografia do Autor

Leonardo Luiz Silveira da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais

Graduado em Geografia (2002) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especializado (lato sensu) em Gestão de Políticas Sociais (2006) pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG). Mestre em Relações Internacionais pela PUC-MG (2011) e Doutor em Geografia - Tratamento da Informação Espacial (2016) pela PUC-MG. Concluiu estágio Pós-Doutoral (2018-2019) no departamento de Geografia da PUC-MG, sob supervisão do Professor Dr. Alexandre Magno Alves Diniz. Seus temas de interesse estão ligados à Geopolítica, à Epistemologia da Geografia, à Geografia Cultural (ênfase nas abordagens mais-que-representacionais) e aos Estudos Regionais (ênfase nos estudos de fronteiras). Foi professor da rede particular de ensino de Belo Horizonte entre 2003 e 2016. Atualmente é professor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Campus Salinas.

Alfredo Costa, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). É Bacharel em Geografia (UFMG), Licenciado em Geografia (UNIFRAN), Especialista em Docência na Educação Profissional e Tecnológica (IFNMG), Mestre em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais (UFMG), e Doutor em Geografia (UFMG). Tem experiência de ensino, pesquisa e extensão em geografia regional e aplicada, na interface entre população, economia e meio-ambiente; e em educação profissional e tecnológica, com ênfase em projetos para a promoção da cidadania global para turmas de ensino técnico integrado ao ensino médio.

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Publicado

28.04.2023

Como Citar

SILVA, L. L. S. da; COSTA, A. Utilizando a time geography como estratégia para a pesquisa mais-que-representacional. Recital - Revista de Educação, Ciência e Tecnologia de Almenara/MG, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 131–149, 2023. DOI: 10.46636/recital.v5i1.361. Disponível em: https://recital.almenara.ifnmg.edu.br/index.php/recital/article/view/361. Acesso em: 5 maio. 2024.

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