Desenvolvimento de protótipos de desidratadores solar de vegetais de baixo custo
DOI:
https://doi.org/10.46636/recital.v4i3.310Palavras-chave:
Alimentos., Conservação., Desidratador.Resumo
O Brasil ocupa a terceira posição no ranking que lista os maiores produtores de frutas do mundo, com uma produção anual em torno de 41 milhões de toneladas. No entanto, em função de serem altamente perecíveis, ocorre a perda de até 40% da produção na cadeia produtiva, desde a colheita até a mesa do consumidor final. Objetivou-se desenvolver e verificar o desempenho de dois protótipos de desidratadores de vegetais, construídos com materiais recicláveis de baixo custo, de fácil montagem e manuseio para desidratar frutas e hortaliças. Os desidratadores confeccionados com papelão ondulado e Isopor® foram desenvolvidos, montados com papel alumínio, tubos e conexões de PVC de ½”, tela pinteiro e testados simultaneamente com diversas frutas e hortaliças. Cada vegetal foi testado utilizando 10 amostras com massa média de 50 g cada, sendo eles abóbora, banana, caju, cenoura, goiaba, mamão, manga e tomate, sendo realizada a comparação de eficiência entre ambos desidratadores. De forma geral, os desidratadores de Papelão e Isopor® obtiveram como resultado uma taxa média de 74,25% e 77,60% respectivamente de perda de massa fresca, após 8 horas de funcionamento nas condições naturais. Os desidratadores atingiram o pico de temperatura interna máxima de até 70 °C, entre 14:00 e 16:00 horas. Sendo indicado o protótipo de papelão, pois apresenta menor custo de produção.
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