Rendimento econômico de consórcio irrigado de quiabo e feijão–caupi
DOI:
https://doi.org/10.46636/recital.v5i2.322Palavras-chave:
Policultivo, Abelmoschus esculentus, Vigna unguiculata, ProdutividadeResumo
O consórcio entre culturas é uma alternativa interessante para produtores de baixo nível tecnológico no sentido de diversificar e aumentar a sua renda, gerando maior diversidade de produtos e reduzindo os riscos de insucesso. Dentre as culturas exploradas por esse perfil de produtores destacam-se o quiabo e o feijão-caupi, devido à sua rusticidade, bom desempenho, bom retorno financeiro e necessidade de uma baixa mão-de-obra por unidade de área, demandas que se enquadram na agricultura de subsistência, realizada em regiões como o Vale do Jequitinhonha no Estado de Minas Gerais. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho econômico de consórcio entre o quiabo e feijão-caupi em diferentes arranjos entre plantas, sob condições irrigadas. Os tratamentos avaliados foram: uma fileira de quiabo alternada com uma fileira de feijão-caupi; uma fileira de quiabo alternada com duas fileiras de feijão-caupi; duas fileiras de quiabo alternadas com uma fileira dupla de feijão-caupi; duas fileiras de quiabo alternadas com três fileiras de feijão-caupi; quiabo em monocultivo e feijão-caupi em monocultivo. Para obtenção dos preços médios das duas culturas, foi feita uma pesquisa nos Mercados Municipais das cidades de Almenara, Itaobim, Jordânia, Jequitinhonha e Mata Verde, a fim de calcular o rendimento de cada arranjo. Para a obtenção das variáveis rendimento bruto, rendimento total e rendimento econômico líquido, foram utilizadas fórmulas para obtenção dos valores finais. Em condições irrigadas e com os preços praticados na região do Vale do Jequitinhonha, o monocultivo de quiabo e o consórcio com uma linha de cada uma das culturas apresentam maiores rendimentos econômicos sendo, portanto, os mais recomendados para os agricultores nessas condições. O monocultivo de feijão-caupi foi o mais inviável, apresentando rendimento econômico líquido negativo.
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