Estudo de caso: violência obstétrica na perspectiva das egressas do programa “ Mulheres Mil†em Almenara, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.46636/recital.v1i1.33Palavras-chave:
Mulheres; parto; e violência obstétrica.Resumo
RESUMO DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Objetivo: Avaliar a existência de violência obstétrica entre mulheres atendidas pelo Programa Mulheres Mil, no município de Almenara, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com técnicas quantitativas e qualitativas realizado com 20 mulheres que participaram do programa Mulheres Mil desenvolvido pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, campus Almenara. Resultados: Constatou-se que há falta de informações que devem ser prestadas às mulheres grávidas. Também foi possível verificar que a cesariana vem sendo usada como uma prática de programação da mãe, sem levar em conta a necessidade ou mesmo o que seria melhor para a criança. Muitas mulheres têm optado por esse tipo de parto sem que os postos de saúde ou hospitais lhes mostrem os riscos provenientes dessa prática. As parturientes entrevistadas, além de não saberem as informações básicas acerca da obstetrícia humanizada, desconheciam seus direitos sobre o assunto. Mas, ainda mais grave, algumas informações foram negadas a elas, como o direito de ter um acompanhante. Conclusão: A violência obstétrica é uma realidade nos serviços de saúde e a forma mais eficaz de combate à violência obstétrica é despertando a população para a existência dessa realidade e informar sobre os direitos da usuária.