Áreas protegidas e desmatamento na Amazônia: análise da terra indígena Ituna-Itatá no Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.46636/recital.v3i3.224Palavras-chave:
Floresta Amazônica. Populações tradicionais. Expansão agropecuáriaResumo
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar a dinâmica do desmatamento na Terra Indígena (TI) Ituna-Itatá, localizada no estado do Pará. Para isso, foram coletadas e processadas as imagens do satélite Landsat 5 e Landsat 8, referentes aos anos de 2011, 2016, 2017, 2019 e 2020. Os resultados encontrados foram comparados com os dados oficiais de desmatamento do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), através do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES). As classes de uso do solo, foram identificadas por meio de classificação supervisionada pelo método da Máxima Verossimilhança. Também foi realizado o processamento das imagens para a obtenção do índice de vegetação NDVI (Normalized Difference Vegetation Index). Os resultados indicaram que o total de desmatamento acumulado em Ituna-Itatá até o ano de 2020 foi de 196,41 km², o que representa um total de 13,79% de sua área, sendo este, um valor expressivo para uma Terra Indígena interditada e com restrição de uso para não indígenas. Além disso, nossos resultados seguiram a mesma tendência observada nos dados oficiais de desmatamento do INPE, demonstrando que as técnicas de geoprocessamento aplicadas foram eficientes na detecção e classificação dos pontos de desmatamento na TI Ituna-Itatá.
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Copyright (c) 2021 Erica Karolina Barros de Oliveira, Bruno Lopes de Faria, Leonidas Soares Murta Júnior
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