Efeito antifúngico do óleo essencial de pequi (Caryocar brasiliense)

Autores

  • Fernanda Stefhany Alves Santos Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) - Campus Salinas
  • Michelle Ferreira Terra Ematne Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) - Campus Salinas

DOI:

https://doi.org/10.46636/recital.v4i3.320

Palavras-chave:

Pequi, Aspergillus, Contaminação

Resumo

Os fungos causam diversos prejuízos à indústria alimentícia, como a deterioração de alimentos e doenças nas lavouras, sendo um problema constante. A utilização excessiva de compostos químicos, para o controle desses microrganismos, vem causando graves danos ao meio ambiente e à saúde humana. O uso de métodos controles, de origem natural, no combate a essas populações é uma excelente opção de substituição de substâncias sintéticas tóxicas. O pequi (Caryocar brasiliense), um fruto do Cerrado, tem sido retratado na bibliografia com grande potencial antifúngico e antibacteriano. No presente estudo, avaliou-se in vitro, o efeito do óleo essencial extraído da polpa do pequi (Caryocar brasiliense) no controle do crescimento das espécies fúngicas Aspergillus carbonarius, Aspergillus niger e Aspergillus ochraceus. O óleo essencial foi extraído pelo processo de hidrodestilação, utilizando aparelho de Clevenger, e sua atividade antifúngica foi avaliada através da determinação da Concentração Mínima Inibitória e com a utilização do óleo essencial no meio de cultura. Não foram detectadas concentrações mínimas inibitórias do óleo essencial sobre as espécies testadas. Houve inibição do crescimento micelial das espécies, ao utilizar o óleo no meio de cultura, na concentração de 125 µL mL-1, demonstrando a atividade antifúngica do óleo essencial sobre as cepas estudadas.

 

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Publicado

18.01.2023

Como Citar

ALVES SANTOS, Fernanda Stefhany; FERREIRA TERRA EMATNE, Michelle. Efeito antifúngico do óleo essencial de pequi (Caryocar brasiliense). Recital - Revista de Educação, Ciência e Tecnologia de Almenara/MG, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 41–59, 2023. DOI: 10.46636/recital.v4i3.320. Disponível em: https://recital.almenara.ifnmg.edu.br/recital/article/view/320. Acesso em: 17 dez. 2024.
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