FORMAS DE APLICAÇÃO DE BACILLUS METHYLOTROPHICUS E BACILLUS SUBTILIS NO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE MILHO
DOI:
https://doi.org/10.46636/recital.v6i1.420Palavras-chave:
Bioestimulantes. Inoculação. Produção de grãos. Rizobactérias.Resumo
O milho é um dos cereais mais cultivados no mundo, sendo a base para a alimentação humana e animal, além de fonte de matéria prima de diversos produtos. Um dos principais entraves para uma maior produtividade é sua alta exigência nutricional, sendo necessária elevada quantidade de adubos minerais, como N, K, Ca, Mg e P. Buscando formas de se aumentar o aproveitamento de nutrientes do solo e estimular o crescimento e produção agrícola, vários estudos tem mostrado a interação benéfica de bactérias do gênero Bacillus, dentre elas o Bacillus subtilis e Bacillus methylotrophicus, que agem em diversos mecanismos na planta produzindo fitormônios reguladores de crescimento, tais como auxina, giberelina e citocinina, além de ser responsável pela solubilização de fosfatos minerais. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do B. subtilis e B. methylotrophicus usados como bioestimulante na cultura do milho. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, usando 1 cultivar de milho, a DKB 255 PRO3, e os bioestimulantes foram os produtos Onix® (Bacillus methylotrophicus 1 x 109 UFC/g) e Rizos® (Bacillus subtilis 3 x 109 UFC/mL), totalizando 7 tratamentos: o controle, sem inoculação; inoculação de Onix® na semente (3 mL kg-1 de semente); Onix® na semente (3 mL kg-1 de semente) + aplicação via solo aos 30 dias após emergência (DAE) (1,5 mL L-1); Onix® via solo a cada 15 dias (1,5 mL L-1); Rizos® na semente (3 mL kg-1 de semente); Rizos® na semente (3 mL kg-1 de semente) + aplicação via solo 30 DAE (0,5 mL L-1) e Rizos® via solo a cada 15 dias iniciando aos 30 DAE (0,5 mL L-1). O experimento foi conduzido em vasos de 10 L em casa de vegetação, com avaliações destrutivas ao 45, 60 e 90 dias. Para as variáveis altura de plantas e número de espigas por planta não houve diferença significativa entre os tratamentos. Em relação à área foliar, comprimento da espiga e diâmetro da espiga, todos os tratamentos usando as diferentes formas de manejo da aplicação de bactérias promotoras do crescimento foram superiores em relação à testemunha. Quanto a massa seca da raiz aos 45, 60 e 90 dias, o uso das bactérias contribuiu significativamente para ter-se um melhor resultado em detrimento ao controle, com destaque para a inoculação de B. subtilis na semente que foi superior às demais. Em relação à produtividade, o tratamento Rizos® via semente + via solo aos 30 dias e Onix® via solo a cada 15 dias obtiveram melhores resultados, e quando comparado ao controle, todos os tratamentos usando os microrganismos tiveram resultados superiores. Conclui-se que o uso dos bioestimulantes B. subtilis e B. methylotrophicus tem potencial para a promoção de um maior crescimento e produção na cultura do milho.
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